domingo, 15 de dezembro de 2013

A simplicidade de um sorriso

Prometi que faria uma postagem esse fim de semana, na verdade tinha em mente publicar um texto que escrevi dia 02 de dezembro, mas parece que me perdi no meio dele e as ideias se chocaram, fazendo com que juntasse palavras aleatórias e que no fundo não faziam muito sentido nem para mim, imaginem para vocês!
Fazem duas horas que estou sentada na frente do computador digitando parágrafos desconexos que parecem mais ‘tweets’ do que uma postagem, a maioria deles reclamando da minha falta de tempo. Incrível como sempre reclamo disso e como reclamo que não tenho o que fazer. Resumindo: sempre reclamando e nem tenho de fato do que reclamar.
Parece que perdi minha essência nessas duas semanas (coincidência ou não a minha ausência nas aulas de filosofia e de alimentação), me perguntaram porque parei de sorrir com os olhos e eu simplesmente não soube responder. A rotina me incomoda e a ausência dói. Talvez as pessoas não consigam compreender, mas estar no meio da multidão nem sempre é estar acompanhado e estar isolado nem sempre é estar sozinho. “[...] but alone is alone, not alive!" John Barrowman
Sabe qual o maior medo do homem? Estar só. Percebi que hábitos de relacionamento se perderam com o tempo, você não diz um “boa tarde” sorridente para o cara que tira as bandejas da mesa do shopping, trabalhar com público me fez melhorar muito como pessoas, me tornou mais humana. Outro dia me peguei no modo automático dizendo um boa tarde serelepe para o carinha que recolhe as bandejas e ele me retribuiu com um sorriso radiante, como se dissesse “alguém sabe da minha existência”.
Foto: Marinez Texeira
Já notaram que existem pessoas que iluminam nossas vidas de graça? Aprendi que sorrisos tornam a vida mais leve. Às vezes tá tudo uma bosta e você recebe aquele sorrisão de um estranho e parece que seu dia melhorar só por causa desse pequenino gesto.
Dia 13 de dezembro fiz 30 meses de operada, não tinha me dado conta de como o tempo passou rápido. Até hoje me perguntam qual a principal mudança que aconteceu na minha vida depois da redução de estômago. Sempre falei do psicológico, que mudei meu jeito de ver o mundo. Na verdade acho que aprendi a sorrir. Aprendi a brincar de Pollyanna e de fazer do meu pessimismo de todo dia piada e começar a enxergar o lado positivo das coisas. Relaxei e deixei de ser tensa e me cobrar tanto, evoluções que só quem me conheceu antes consegue perceber. Me aproximei de pessoas que nunca imaginei me aproximar, de pessoas completamente diferente de mim e que hoje deixam saudade quando somem.
Me ensinaram a sorrir nesses dois anos, me ensinaram a gargalhar de coisas bobas. Me ensinaram que se as coisas estão ruins, podem piorar. Mas também me ensinaram que eu nunca vou estar sozinha. Aquela gargalhada que faz falta aos ouvidos, uma piadinha maliciosa que quebra tabus e uma pentelhagem incansável. Talvez vocês não compreendam o que eu estou querendo ressaltar aqui, mas é que por tanto tempo busquei “pessoas iguais” a mim que me vi apegada exatamente ao meu oposto. E viva as contradições, que um mundo cheio de Gabrielas seria tão entediante que ninguém se aguentaria.
Peço desculpas, sei que esse não é o melhor dos meus textos, ando sem motivação para escrever (para muitas coisas). Mais uma despedida (daquelas que eu detesto) quebrou outro pedacinho da minha alma e eu tô tentando arrumar a bagunça que essa péssima surpresa fez.

Lembrem-se: um ex-gordo vê o mundo diferente de um magro.

domingo, 1 de dezembro de 2013

O livro amarelo

Está tudo escrito, sempre esteve. 
Começar um texto afirmando que as coisas não acontecem por acaso talvez seja demonstrar (mais) um pouco do meu lado crente nas energias que circundam o ‘eu’. Incrível mesmo é quando nos colocamos em um estado de inércia para observar o que acontece ao redor, já fizeram isso? É um exercício que recomendo a todos.


Os questionamentos que brotam incessantemente na minha cabeça e que, como se não já fossem muitos, os habitantes das adjacências fazem questão de me (re)questionar sobre os mesmos assuntos.
Comecemos, pois, do começo: o título deste texto. O livro amarelo me foi presenteado por um, a princípio, estranho que hoje chamo de colega filosófico. Diferente dos outros ócios criativos, nesta tarde estou acompanhada de uma seleção de músicas que o Youtube me fez, de um pote de doce de chocolate com bananas em rodelas, deixei o amargo e eufórico sabor do café para um momento posterior, pois nesse preciso do doce e calmante chocolate que amenizará minhas ansiedades em relação à reta final de um curso acadêmico.

Caravaggio - Auto retrato como Dionísio
Parece que, de fato, aquela mente efervescente voltou à tona e com ela todas as minhas lucubriações, tantas que sinto dificuldade em organizá-las em palavras para que exercite a extração e depósito na penseira. O ritmo intenso e cansativo do dia-a-dia me faz sacrificar partes de mim, sacrifício que para a minha “mestra” e orientadora de monografia, Professora Drª Rozélia Bezerra, é sinal de devoção, de amor.  “Amor”? Vocês devem estar se perguntando se isso tem algo a ver com recentes relacionamentos fracassados, e eu respondo que não. Não é o amor de Eros, não é um relacionamento afetivo-carnal, é um amor que transcende ao físico, que não existe explicação.

Amor à quê? Amor ao meu trabalho, amor à vida, amor à certeza que de alguma forma minhas falas vão mudar a realidade daquela adolescente que foi ao museu achando que só receberia uma aula de artes, como se artes fosse algo banal e inútil. Amor ao olhar esperançoso e ansioso por conhecimento como o meu era, como meu é até hoje.

– Fui arrebatado!” expressão dita em uma conversa casual por um colega de turma que definiu o que senti quando tive a oportunidade de ouvir sobre a “força expressiva na mão que pinta Caravaggio” e que para mim tudo mudou/começou ali, naquele auditório do CEGOE na UFRPE. Parece que depois do arrebatamento pela fala do Professor Dr. Sandro Sayão, arrebatamentos sucessivos me apresentaram uma calmaria convulsiva de que tudo daria certo e que todas as dúvidas impostas à minha capacidade de dar prosseguimento a uma pesquisa que não é comum no Recife receberiam a melhor resposta de todas: o sucesso.

Tá, mas o que pesquisas acadêmicas, mediações em museus, aulas arrebatadoras e um livro amarelo tem em comum? Simples, você é quem domina o rumo da sua vida. Decida, foque, exercite e você terá os lucros. Talvez essa tenha sido a mais insana e mais consciente postagem que eu tenha feito. Espero que vocês consigam compreender, esse foi o final de semana mais calmo dos últimos 6 meses, mas o mais agitado, por um momento a inquietação foi tamanha que não me reconhecia no espelho.


Lembre-se um ex-gordo vê o mundo diferente de um magro.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Pandora - Πανδώρα

Sabe qual é a melhor maneira de escrever? Estar em um ócio de domingo no fim da tarde, sozinha, acompanhada de uma caneca de café quente, forte e sem açúcar. Uma tarde de verão comum no Recife, onde uma simples brisa faz toda a diferença. Ultimamente não consigo fazer esse ritual de produção, esse mantra para organizar os pensamentos que brotam nas aulas de Filosofia da Arte e de História da Alimentação, nas conversas com os turistas que visitam o museu que trabalho ou pelas “arruanças” por Olinda e Recife. Ao contrário do que preciso para escrever, ando muito ocupada em estar entranhada nos ciclos sociais que faço parte e que cobram (e como cobram) atenção redobrada...

Sair cedo e voltar tarde nos dias úteis faz com que os fins de semana sejam dias ansiosamente esperados, intensamente aproveitados e não tão úteis como o resto da semana. Ando tentando seguir meus cronogramas e conciliar todos os ciclos em que normalmente um ser humano tem, o que acaba me deixando sem tempo para aquelas conversas que a gente tem dentro da própria cabeça. Sinto falta desses momentos de ócio, principalmente nos momentos em que me vejo negligenciando alguns projetos antigos e dando prioridade aos novos. Há quem diga que isso é defeito de fabricação do geminiano (risos).

Pensei em começar esse texto tirando um pouco o foco de mim e direcionar para algo sobre filosofias existencialistas e realistas em que temos que lidar todos os dias, porém nada mais filosófico do que você trazer sua própria realidade para um texto. A penseira do Dumbledore que a J.K. Rowling cria para que ele possa aliviar o peso dos pensamentos na cabeça é, para mim, a melhor descrição do que é o ato de escrever.

John William Waterhouse - Oil on Canvas
Pandora - J. W. Waterhouse (1896)
Recentemente, numa dessas arruanças, tive a oportunidade de conversar com um argentino pernóstico que ao descobrir que estudo história começou loucamente a me fazer questionamentos sobre mitologia grega. Me perguntou se eu conhecia Prometheus e se eu pudesse escolher algum dos personagens gregos para ser qual deles eu seria, entrei no jogo de provocações pedantes deste rapaz e respondi rapidamente que gostaria de ser Pandora. Ele intrigado pelo motivo que me levou a pensar tão rápido na resposta me
perguntou “Por que escolheu um personagem que é associado ao caos?” (caos no sentido de provocar desordem).

Li um texto sobre a obra de Francisco Brennand escrito por Roberta Aymar que dizia o seguinte; "Leituras enviesadas do mito, ao longo da história, trataram de metaforizar Pandora negativa e capciosamente como símbolo e corolário da incontrolável e inconsequente imprudência feminina. Ao estar diante da obra do artista, senti-me como uma Pandora recriada, reeditada anacronicamente. Todavia, não mais diante de uma caixa proibida, mas dentro da caixa dos espelhos da humanidade.”. E vi traduzido em paixão tudo aquilo que aprendi nas aulas da universidade, coisas que todo (aspirante a) historiador sabe – não existe verdade única.


Lembrem-se: um ex-gordo vê o mundo diferente de um magro!

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Um Parto

Nove meses se passaram desde a última vez que escrevi para esse blog, talvez numa tentativa desnecessária de deixar o passado onde ele deve sempre ficar. Durante muito tempo não entendi o que a História queria realmente me ensinar, agradeço de coração à todos aqueles que faziam pouco das minhas linhas de pesquisa, pois se não fosse por eles eu não sentiria cada vez mais vontade de continuar. No fundo tudo na vida da gente é assim; precisamos sempre provar algo para alguém para descobrir que não precisamos provar nada pra ninguém (vide Quase Sem Querer – Legião Urbana).

Nunca pensei que em nove meses pudesse acontecer tantas coisas na minha vida e tantas coisas que influenciariam diretamente no meu crescimento. Muitos primeiros e muitos não últimos. Mudanças de ponto de vista e de comportamento, mas afinal quem é unicamente algo é tão sem graça, né?

Não sei se por estar trabalhando em um local que inspira a filosofia intrínseca do ser humano passei a refletir mais sobre opostos. Talvez por ser geminiana e, de vez em quando, passear pelas crenças do zodíaco.
Há poucos dias afirmei em uma conversa que me senti estagnada nesses nove meses de ‘improdutividade’, que a mente que era tão fértil parecia ter secado e que desse solo jamais sairia algo que não fosse metodicamente acadêmico e engessadamente histórico. E acreditem em mim, a história pode ser engessada. Talvez por isso que no colégio ela não possua tantos seguidores quanto outras disciplinas, acho que agora eu consiga me enxergar muito mais como uma educadora do que como uma professora. Pequenos detalhes que geram uma infinidade de diferenças, então nunca diga que você vai ser GUIADO por um monitor do museu, causa a revolta da maioria e rebaixa a classe dos MEDIADORES ou ARTE-EDUCADORES que trabalham todos os dias, sorridentes e serelepes nos museus desse mundão de meu deus!

Foto: Marinez Texeira

Desde muito cedo aprendi que os livros me proporcionariam aventuras incríveis, talvez por isso tenha passado tantos anos comprando essas preciosidades que embriagam com o odor que exalam e nos levam para mundos paralelos, bons ou ruins você é quem determina o fluxo do rio, se for cansativo é só trocar de livro... Precisei me auto avaliar para perceber que nem tudo que a vida proporciona está restrito aos livros, que existe todo um mundo fantástico para ser descoberto fora das páginas e que nós precisamos nos permitir viver, mesmo que seja necessário pisar em solo desconhecido, sair da nossa segurança... Pular de bump jump e confiar que a corda não vai partir e que não vamos virar piche!

Eu era chata, nossa como eu era chata! Não sei como meus amigos de infância me aguentavam e me aguentam até hoje, muito da minha chatice se foi, mas muito dela permanece. Se eu a perdesse completamente não seria eu; o ser humano precisa assumir seus defeitos para que possa usufruir da evolução que conquistou. E é tão bom olhar para trás e ver que mudamos e que tais mudanças nos favoreceram no presente, não é? Carlo Levi diz que “o futuro tem um coração antigo” e por aqui deixo vocês com um gostinho de quero mais.

Lembrem-se: um ex-gordo vê o mundo diferente de um magro!

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Dualidades


Fechando janeiro e com ele toda (ou parte) da minha correria. O engraçado é que quando mais me sinto viva mais me sinto esgotada, é um misto de esgotamento físico/mental e uma vontade louca de continuar ativa. Talvez eu não seja a única a encarar a vida desse jeito, mas (para mim) é tudo tão breve que viver intensamente vira uma necessidade gritante do meu corpo.
E por não acreditar em coincidências, eu consiga afirmar tão fortemente que nada na vida da gente acontece por acaso. Não sou institucionalmente religiosa, sou crente (no sentido correto, pois crente é aquele que crê em algo/alguém) e acho que isso explica muita coisa do meu “viver intensamente”.
Super hilário é quando eu escuto críticas que julgam meu momento ativo de irresponsabilidade; o que é bem interessante, já que essas mesmas pessoas que tanto me criticam agora, já criticavam antes a minha inatividade. Bom, paciência, não posso agradar a todos; ou melhor, não consigo agradar esses em especial. E como diria um amigo meu “não vou me jogar no Capibaribe por isso”.
A semana de 20 a 27 foi a semana mais louca e mais sã que eu já tive, era um misto de racionalidade e emotividade que só quem estava junto, vivendo comigo, pode explicar. Nessa dualidade de pensamentos a vida me mostrou mais uma vez que se a gente não souber aproveitar e não souber dizer para os outros o quanto eles são especiais para gente, podemos levar uma 'tabocada' na cabeça e acordar para realidade: que nós nos importamos com coisas rasas, que brigamos por motivos medíocres, que deixamos de rir por um simples acordar com o pé errado e assim deixamos de ver a beleza em um dia quente e ensolarado, beirando temperaturas infernais(risos), em Recife.
Em menos de 30 dias o mundo ao meu redor perdeu duas pessoas muito amadas; primeiro foi a avó de um amigo/irmão que me acompanhou a vida inteira, não era uma simples avó. Era a avó feliz, que sorria gratuitamente para qualquer um, que irradiava amor e paixão pela vida. Era, principalmente, uma mãe que educou bem os filhos, que afagou os netos e que adotou noras e genros.
Nessa semana uma tragédia chocou o Brasil todo, os jovens queimados em Santa Maria, por pura ambição e ganância. Talvez pessoas que não são de Recife, não tenham visto a reportagem que fizeram (eu não tenho noção do tamanho de alcance desse blog, só jogo meus pensamentos nessa penseira para aliviar os excessos), mas minha prima, meu pedacinho de vida, meu docinho está de férias com o namorado no Rio Grande do Sul e ela estava nessa boate; e por um estalo inconsciente implorou para o meu cunhado para saírem de lá. Graças aos Céus eles estão bem.
Ontem, numa carregada quarta-feira, recebi uma notícia capaz de me deixar desorientada. A segunda pessoa do mundo ao meu redor se foi de uma maneira brutal; o irmão de um grande amigo, amigo daqueles que você gosta de graça, que por ver uma abelha colhendo o pólen abre o sorriso mais inocente e singelo que pode existir, uma pessoa verdadeiramente apaixonante; que você olha pra ele e diz “nada nem ninguém pode fazer uma criaturinha dessa sofrer”, mas ele perdeu o melhor amigo, o melhor filho, o irmão mais novo. E vê-lo sem chão me fez mais uma vez pensar sobre como a vida é passageira, como tudo é tão idêntico a um rio e como nós somos completamente incoerentes por viver reclamando da vida e não parar pra vivê-la de verdade.

Lembrem-se um ex-gordo vê o mundo diferente de um magro.
Até a próxima postagem.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

21 Ciclos

Gosto do número 7 e acho os seus múltiplos (no caso minha idade, 21 anos) dotados de certas características que me chamam atenção, porém não me perguntem o motivo, não sei explicar. Ainda seguindo a linha de retrospectivas e utilizando as palavras de uma pessoa muito especial para mim, o “encerramento de mais um ciclo” foi algo fantástico. Se eu andava reclamando que reduzi meus 90 dias de férias (sambando na cara da sociedade universitária) para 15 dias, posso tomar tento e parar com isso, já que esses 15 dias se tornaram produtivos e mais que agradáveis. Eu poderia arriscar até um alinhamento cosmológico ao meu favor, mas só arriscar. (risos)

Adotei o ‘Carpe Diem’ como filosofia de vida há algum tempo e desde que comecei a não me prender as construções sociais erguidas sob os pilares de ideais religiosos (e doa a quem tiver lendo), posso dizer que estou vivendo de verdade. Alguns (e até eu mesma) andei utilizando o termo “adolescência tardia” como modo de rotular o momento, mas nem considero como um surto de irresponsabilidade  considero como um grito de humanidade (You’re gonna hear my voice when I shout it out loud!) e um grito que tá fazendo barulho aonde e em quem ele alcança.
Olha, não vou mentir dizendo que a sensação não é boa. A sensação é MARAVILHOSA, e mesmo não sabendo administrar bem todas essas mudanças (de espaço, de espírito, de conceitos e de vida) a gente sempre dá um jeitinho brasileiro e faz umas piruetas improvisadas para finalizar coisas antigas que por motivos bestas ficaram em aberto ou por brincadeira do destino acabamos abrindo outras que nós nunca imaginamos ser possível. Mas a vida é esse eterno movimento marítimo de ‘vai-e-vem’ e a gente? A gente só precisa ter fé que o mar vai virar um rio e que tudo vai passar.
E que neste novo ciclo que iniciamos seja repleto de incertezas, pois é nelas que buscamos insaciáveis por algo que não tem explicação, mas que é capaz de nos mover, é capaz de nos fazer sentir a vida pulsando.
Lembrem-se um ex-gordo vê o mundo diferente de um magro.
Até a próxima postagem.