domingo, 2 de setembro de 2012

Sombras na Parede

Sofro de um mal terrível: ser uma romântica crônica! Mas pior do que ser uma romântica crônica é não poder (querer ou conseguir) ficar presa na caverna sendo iludida pelas sombras que a matrix projeta para mim. Se você já conversou comigo sabe que sou uma apaixonada por tudo e todos. Sou a apaixonada mais realista que eu conheço (risos), se é que isso seja possível.  
Iludo-me tão fácil quanto me desiludo, alguns às vezes me acusam de amar platonicamente e eu rebato tais acusações da melhor forma possível, pois “se fosse amor platônico eu não enxergaria as partes ruins”.
Confesso ser maníaca com listas, mas é uma mania controlável. São pré-requisitos básicos que QUALQUER ser humano busca em outro, até porque se a outra pessoa não tem nada em comum com você fica até difícil de manter uma conversa e tudo vai se resumir a pegação. E, olha que entrando em conflito com Platão, a tal da conversa (sempre acompanhada da observação) é FUNDAMENTAL para mim, preciso admirar a pessoa em algum ponto.
E eu estaria mentindo se negasse a busca pelo príncipe encantado. Eu idealizo muitas coisas, mas meu príncipe não vem de um padrão europeu, possuidor do melhor alazão, do melhor castelo e dos melhores campos. Não são posses físicas, são espirituais, intelectuais e de sociabilidade que, para mim, são resultados de um quadro de estabilidade familiar.

“Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele.” Platão

Lembrem-se: um ex-gordo vê o mundo diferente de um magro.
Até a próxima postagem.

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